quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dirigir com o marido ao lado

Oi pessoal, tudo bem?

No outro tópico contei que dirigi de novo no final de semana que passou.
No sábado fui até o shopping e de lá até o Atacadão em São Bernardo do Campo. cometi alguns errinhos, o carro morreu e perdi um farol... um pouco de falta de atenção com o lado direito do carro, mas nenhum acidente.
No domingo fui dar uma de domingueira. Fui até a casa da minha sogra de carro, com direito a passar no posto e abastecer o carro. Como no dia anterior, cometi alguns errinhos, mas fiquei muito orgulhosa pois peguei duas ladeiras do caralho (posso falar palavrão aqui, né?! O palavrão dá a dimensão das coisas, minha gente!) e saí numa boa. O Alê sempre fica meio tenso quando eu dirijo e fica falando: cuidado com isso, olha aquilo... tudo bem, até gosto que ele me ajude. No final do trajeto há um detector de velocidade ( no máximo 40 km/h numa descida) e um farol. Eu estava olhando o velocímetro e não vi que o farol estava no amarelo, então freei em cima. Ele me deu uma puta bronca! Não aconteceu nenhum acidente, só freei! Eu sei que tenho que ter mais atenção e ser mais rápida com as olhadelas no velocímetro, nos retrovisores e tal... mas eu dirijo tão pouco, como vou aprender tais coisas dirigindo uma vez por mês? É isso que o Alê não entende. Sim, estou mais suscetível a erros e pequenos acidentes, estou aprendendo!
Poxa, fiquei bem chateada. Eu já sei que ele tem um puta ciúme do carro, porque é novo. E se incomoda que eu dirija o carro dele (ele diz nosso, mas não é, é dele...) por que não me fala? Mas sabe o que é pior: eu tenho certeza que, quando ele estava aprendendo, deve ter feito um monte de merdas no trânsito, mas como sempre estava sozinho nunca ninguém falou nada para ele. O Alê simplesmente passou por ouro processo de aprendizagem como motorista. Tinha o carro dele logo que tirou carta e andava sozinho. Eu só queria que ele me entendesse, tivesse um pouco de sensibilidade e não ficasse tão nervoso com os meus deslizes (eu ia dizer burrices, mas não quero me qualificar como burra... não sou!!!).
Desde que eu tirei carta eu tenho uma certa baixa auto estima com o ato de dirigir. E estas coisas não me ajudam. Às vezes penso que seria melhor ter o meu próprio carro para tentar voltar a dirigir. A minha irmã diz isso, porque ela comprou o dela e sai por aí sozinha e despreocupada. Mas eu não vou comprar um carro  : não tenho onde guardar; moro perto do metrô e é muito mais prático ir trabalhar assim.
Fiquei chateada com essa situação. Quero e não quero mais dirigir o carro do Alê. Eu amo aquele carro, mas  se for pra ficar sempre estressada e chateada, prefiro não dirigir mais.
Disse para o Alê que não vou ficar mais como "burro de carga" indo sozinha ao sacolão e ao mercadinho, carregando coisas, que vou começar a incomodá-lo para essas tarefas. Eu tinha esperança que, ao aprender de vez a dirigir, eu iria fazer essas coisas de carro sozinha. Mas vejo que por enquanto não.
De novo mais um desabafo... deveria contar essas coisas só para o meu analista!
Beijos!
PS1: post acompanhado pelo som do bom e velho (velho mesmo) Metallica!
PS2: Resolvi que quero mesmo as gatinhas, só vou confirmar com o pessoal da ONG no final de semana. As janelas já estão até com redes de proteção ao invés daquelas grades horríveis.

domingo, 20 de junho de 2010

Adotar um gato. Sim ou não?

Oi gente,

Hoje, antes do jogo do Brasil, eu passei no Shopping Santana Park para ir à farmácia. Passei num espaço que o Shopping mantem para adoção de animais (gatos e cães) só para dar uma olhada e acabei indo ver duas gatinhas que tinham acabado de serem resgatadas. Me apaixonei... as duas são filhotinhas, rajadinhas, lindas...
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Há algum tempo eu tenho pensado em adotar um gato, mas isso tem ficado apenas no mundo das idéias, pois sempre penso que o bichano pode estragar o sofá, arranhar a madeira da estante, etc. mas hoje eu me apaixonei!
Pensando também no assunto recorrente sobre satisfação, acho que um bicho de estimação me deixaria mais feliz!
Pesquisei várias coisas sobre gatos na net: arranhadores, areias sanitárias, ração, adestramento. Também comecei a pensar em minhas queridas amigas que tem gatos e suas casas não são destruídas: Andrea, Erika e Joyce. Por que não ter um gato?
Li também na net, e outras pessoas também já me disseram que é melhor adotar dois do que um gato apenas, pois uma faz compania para o outro. Conversei com o Alê sobre isso e ele topou, dizendo que se eu ficar feliz, ele aceita (ele não ama gatos como eu, ele prefere cachorros).
Estou com muita vontade de adotar as duas gatinhas que disse no início do post. Elas serão castradas, vacinadas e vermifugadas pela ONG que cuida do espaço no Shopping.
E aí pessoal, adoto ou não?!?! Será que seremos felizes??
Me ajudem!!

Beijos!

PS: Ontem e hoje eu dirigi. Mais uma vez domingueira... fui ao volante até a casa da minha sogra, com direito a trânsito, ladeiras e tudo mais. Pena que o Alê me deu broncas... e eu fiquei extremamente chateada. Em outro post eu falo mais sobre isso!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morre José Saramago

Olá Pessoal,

Abri o site do UOL e no deparei com a notícia da morte de José Saramago.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/06/18/morre-o-escritor-portugues-jose-saramago.jhtm
Fiquei triste.
Não sou conhecedora profunda de suas obras ou biografia, mas fiquei chateada. A Língua Portuguesa, apesar de ter bons autores, perde um importante representante. Agora Saramago deixa de ser gente para virar ainda mais um material de estudo nas cadeiras dos cursos de letras. Isso é estranho...
Agora vem a outra parte da história: a correria das pessoas às livrarias para comprar algum livro dele. A morte cria uma celeuma, todo mundo agora vai querer ler Saramago. Aviso: é uma leitura difícil e densa. Não quero desanimar, mas acho bom avisar o leitor!
Bem, voltarei ao meu volume do "O ano da morte de Ricardo Reis".
Beijos

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ainda naquela história de satisfação

Oi gente!

Fui a terapia semana passada e ainda estamos discutindo a questão de satisfação. Sinto que a minha ainda está ligada a um consumismo, ou seja, tento me satisfazer através do que posso comprar. Não sou irresponsável ao ponto de gastar mais do que ganho, mas tenho exagerado nas comprinhas... e detectei que depois que me satisfaço, sinto culpa. O Dr. Rômulo disse que preciso refletir mais sobre isso... não preciso sentir culpa por ter comprado uma camiseta. Mas sinto. É um ciclo: vejo algo que me interessa, avalio o valor, se for interessante compro. Fico feliz! Quero usar o que comprei. Depois sinto culpa.
Tenho isso com outras coisas: hoje eu perdi a hora (eu cochilo a tarde, sério) e não fui à aula de inglês. Como estava em casa, fiquei assistindo o jogo entre México e França e fiquei muito satisfeita. Agora, bateu uma baita culpa por ter faltado. Eu nunca falto, sempre estou lá, então a de hoje é perdoável, não?!
Acho que sempre fico pensando no que os outros vão pensar de mim. Inconscientemente me preocupo com a opinião alheia, com o julgo dos outros, por isso não me permito.
Outra coisa que detectei é que coloco a satisfação dos outros na frente da minha. Sempre quero ver os outros satisfeitos, mesmo que seja ao custo do meu bem estar. Sempre resolvo os problemas da minha família, quero que eles fiquem bem, sem preocupações. E eu? Quem se preocupa comigo?
O Dr. Rômulo me disse que essa culpa que sinto é relacionada ao fato de eu ligar o ato de me satisfazer com inconsequência. Na minha cabecinha oca, me satisfazer é um ato inconsequente, irresponsável. Preciso resolver isso.
Um exemplo: sempre tive vontade de ter aquele brinquedo chamado super massa, sabe? Comprei um para a minha sobrinha, mas não me permiti comprar um pra mim e brincar simplesmente... acho que teria vergonha de brincar com ele, já que sou adulta. Mas, porque não me permitir um pouquinho?!?
Então acho que satisfação para mim está ligada a ser mais liberal comigo mesma. Não estou falando na questão do consumismo, mas sim nos atos. Me permitir dizer não em algumas situações, por exemplo.
A terapia tem sido boa, pois é um momento de olhar para dentro de mim. Como disse antes, escrever aqui também... é o meu momento de reflexão.
Quero aproveitar e agradecer aos amigos que leem e comentam. Os comentários me ajudam neste processo.
Obrigada!!!
Beijos e até o próximo encontro "cabeça".
PS1: Vinícius - saudades de ti. Amigos são fonte de satisfação!!
PS2: Não tenho falado muito da minha mãe. Ela está bem, se recuperando a cada dia. Semana passada já estava badalando pela Fashion Week com seu grande amigo Edson. Acho isso muito bom. Os amigos dela estão dando a maior força: para ela e indiretamente para mim.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não pude resisitir...

Oi pessoal,

Copa do Mundo rolando e eu de férias, assistindo aos jogos, como uma forma de terapia!
Não posso deixar de registrar o 1 x 0 do Japão em cima da seleção de Camarões e levantar a questão: Obina é melhor que Eto'o?!
Sério... eu tinha certeza que o Japão perderia, já que Camarões poderia supreender com o Eto'o. Mas Eto'o não é Roger Milá! E os nipônicos acharam um gol!

Gambatte Nippon!!!*
Meu lado japonês falou mais alto hoje!


*Força Japão - em japonês!

Beijos

Ah... amanhã tem jogo do Brasil, mas eu estou mesmo com vontade de ver Portugal jogar (e não é pelo Cristiano Ronaldo... simpatizo com nossos irmãos além-mar!, ora pois!)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O que te satisfaz?

Oi pessoal,

Já contei pra vocês que estou fazendo terapia...na última sessão o Dr. Rômulo me perguntou o que me satisfazia ultimamente... sabe que na hora eu não soube dizer?! Ao perguntar então, o que não me satisfazia, também fiquei sem resposta. Depois parei para refletir sobre isso...
A nossa vida é tão corrida, tão cheia de prazos, contas a pagar, coisas para entregar e fazer, o tempo parece que voa. E não dá tempo de pensar em si! Eu não consegui responder ao Dr. Rômulo porque nunca parei para pensar em mim, olhar para mim... olha a loucura!
Depois de pensar um pouco percebi as coisas que hoje em dia me satisfazem: fazer compras (a 25 de março, o Brás e a Liberdade são locais de terapia grupal gente!), maquiagem, estar e cuidar da minha casinha, estar com amigos queridos e principalmente estar com o Alê. Parece simples, mas a correria é tanta que nem notamos estes momentos, nem percebemos o quanto eles são importantes para a nossa saúde mental. Daí para a outra pergunta, sobre o que me deixa insatisfeita é um pulo: é não fazer o que gosto e me satisfaz. (A parte mais complicada desta resposta eu vou deixar para a próxima sessão de análise com o Dr. Rômulo!)
Bem, quero me perceber mais, dar mais valor ao meu tempo e a forma como eu o uso. Não quero desperdiçá-lo com coisas que não me fazem bem, como ficar me corroendo por dentro por causa de um erro, ficar me coçando, sentindo culpa, etc. Coisas chatas sempre terão que ser feitas, mas o que quero mesmo é dar valor aos bons momentos. Que eles não passem despercebidos!
Estar bem mentalmente parece fácil, mas não é... engloba vários fatores e um deles é a mudança de hábitos e atitudes. Espero conseguir mudar e ao mesmo tempo ser eu mesma. Será que consigo?!?
Beijos

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Domingueira

Oi pessoal,

Meu pai sempre teve o hábito de "elogiar" as pessoas que faziam bobagens no trânsito de domingueiras. Um dia perguntei o que significava e ele falou: "É o pessoal que não sabe dirigir direito e sai com o carro por aí de domingo!".
Ontem tive o meu dia de domingueira. Não que eu tenha feito muita "caca" pelo trânsito. É que sai sozinha de carro ontem. Acordei super cedo para um domingo e vi que precisar ir à farmácia, comprar uns remédios e um creme que a dermatologista passou. Fui à pé até a bendita e nada do tal creme! Então, tomei coragem e falei para o Alê, se eu podia ir de carro até a farmácia do Extra e eu aproveitaria e abasteceria o carro, que já estava na reserva. Para a minha surpresa, ele disse que sim.
Juntei toda a minha coragem, peguei a bolsa e as chaves e fui! Sem medo (só um pouquinho de receio, eu juro!), as ruas vazias com poucos carros e o estacionamento do Extra só pra mim. Estacionei, fui a farmácia, parei no posto de gasolina e enchi o tanque. Voltei pra casa, estacionei e fiquei muito feliz!
Sério, entendi porque os domingueiros gostam do domingo: tudo é mais calmo. Então fica a dica: se você ainda não tem muita confiança em dirigir, acorde mais cedo no domingo, vá a algum lugar que você já conheça! E boa sorte!
PS1: Pra mim, ontem foi mais uma vitória. Dirigir, para quem tem medo, é como aprender a andar: um passo de cada vez, primeiro o pé direito, depois o esquerdo e assim vai. Quando menos se percebe, já se caminha!
PS2: Ontem foi aniversário da Eleonora, filha dos meus queridos amigos Grazi e Fábio. A festa tava linda e levei a Sarah. Senti como é importante a cadeirinha para uma criança. Com ela o cinto fica na posição correta e a criança viaja segura e confortável. Vale o investimento. A Sarah precisa de uma nova, porque a dela está literalmente um lixo! A tia aqui vai pesquisar e providenciar!
Beijos

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Batom snob - como fazer algo parecido

Oi Pessoal,

Hoje é feriado e o meu lindinho foi trabalhar (buaaá). Então aproveitei para cumprir a promessa de improvisar a cor snob da M.A.C., com os truques que o maquiador da loja me ensinou. A única ressalva que faço é que, como não tenho tudo da M.A.C., improvisei com outros produtos da minha necessaire.
Vamos lá:
Essa sou eu, com a cútis que Deus me deu!

Primeiro passei o Lip Pencil M.A.C. na cor magenta apenas no lábio inferior. Improvise com lápis delinador de lábios de cor parecida:


Depois disso, passei ChapStick nos lábios superiores. Você pode substituir pelos brilhos labiais da Nívea, aqueles que vende em farmácia.


Misturo os dois com os lábios e fico assim:


Tirando a cara de sonsa... A Alessandra da pós disse que essa cor ficou ótimo em mim! Bem, o próximo passo é clarear essa cor. O maquiador da M.A.C. fez isso com o corretivo Studio Finish NW20, mas como eu não tenho, improvisei com a minha base Faces Natura cor marrom médio. Coloquei um pouquinho num cotonete e espalhei pelo lábio inferior:

Com cara de tonta!
Misturo tudo com os lábios e tcharan:



O tom do rosa você pode controlar com a quantidade de base/corretivo nos lábios. O maquiador da M.A.C. fez na loja para mim uns três tons de rosa, todos vendidos separadamente como batons, mas com este truque posso reproduzi-los!
Ah... a cor dura bastante e os lábios não ficam melecados!
Sempre que passo na loja da M.A.C. aprendo algo! E deixo um bom dinheirinho lá!

Tive meu momento Marina Smith do 2beauty agora!
Beijos!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Parabola - Tool

Oi gente!
Quero hoje postar uma música que adoro: Parabola, de uma banda que é bem famosa nos EUA, chamada TOOL. Essa banda tem muitas músicas legais, mas esta ainda é a minha preferida.
Olha a letra:









Parabol





    So familiar and overwhelmingly warm This one, this form I hold now. Embracing you, this reality here, This one, this form I hold now, so Wide eyed and hopeful. Wide eyed and hopefully wild. We barely remember what came before this precious moment, Choosing to be here right now. Hold on, stay inside... This body holding me, reminding me that I am not alone in This body makes me feel eternal. All this pain is an illusion.
Parabola





    We barely remember who or what came before this precious moment, We are Choosing to be here right now. Hold on, stay inside... This holy reality, this holy experience. Choosing to be here in... This body. This body holding me. Be my reminder here that I am not alone in This body, this body holding me, feeling eternal all this pain is an illusion. Alive This holy reality, in this holy experience. Choosing to be here in... This body. This body holding me. Be my reminder here that I am not alone in This body, this body holding me, feeling eternal all this pain is an illusion... Of what it means to be alive Swirling round with this familiar parable. Spinning, weaving round each new experience. Recognize this as a holy gift and celebrate this chance to be alive and breathing chance to be alive and breathing. This body holding me reminds me of my own mortality. Embrace this moment. Remember. we are eternal. all this pain is an illusion.

Olha o clipe dela:



PS: Na verdade são duas músicas: Parabol e Parabola - elas são em sequência no CD Lateralus, que para mim é o melhor cd deles. Estas músicas me lembram muito o conceito de maya - parte da filosofia hindu, que significa toscamente ilusão, ou o não aquilo. Isso porque essa música também me lembro das minhas aulas de cultura sânscrita e védica na faculdade... era bem legall!
Enjoy it!

Férias a vista!

Olá pessoal!

Feriado chegando e hoje é o meu último dia de trabalho... a partir de segunda-feira estarei de férias! Eba!!
A programação já está armada: passeios pela 25 de março, Brás e José Paulino. Também quero dar uma passadinha na Liberdade para ver umas coisinhas de makeup e japônicas!
Além disso, quero assistir vários jogos da copa do mundo! Quero analisar as seleções (principalmente os jogadores mais bonitos e tal... rs... brincadeirinha, Alê).
Ontem fui a dermatologista, pois não estava aguentando de tanta coceira. Ela aumentou os antialérgicos e me deu uma injeção (ai!) e parece que agora estou melhor!
Feliz!
Beijos a todos e obrigada pelas visitas!