Oi pessoal,
Tive uma semana difícil: fiquei com infecção urinária e ainda descobri que estou com uma ferida no colo do útero. Sabe aquela sensação que tudo acontece com você? Então, estou me sentindo assim.
Ontem fui ao terapeuta e conversamos sobre a minha dificuldade em dizer não, em me assumir e valorizar as minhas vontades e o meu ponto de vista. Percebi que criei uma personagem (que o Dr. Rômulo chama de Elvira, meu segundo nome) que quer ser sempre a certinha e que não gosta de desagradar ninguém. Só que agora a Elvira está me atrapalhando... me censura, me faz engolir seco certas situações e isso tudo gera a minha coceira, a minha ansiedade e irritação.
Segundo o Dr. Rômulo, criei a Elvira para me proteger/fugir de situações que eram complicadas para mim, principalmente na minha infância e adolescência. Hoje a Marcela quer aparecer, se assumir, mas a Elvira não deixa. O Doutor me disse que preciso tentar não ouvir esse meu lado censurador, deixar de engolir "sapos" e priorizar os meus sentimentos e vontades. Só assim eu vou deixar de me coçar, de me martirizar.
Mas sabe que isso é difícil? A Elvira faz parte do meu eu e sem ela me sinto perdida. Assim, fiz um acordo comigo mesma: quero mudar de atitude diante de algumas situações. Quero ser prioridade para mim mesma.
Papo de maluco, né?
Beijos!
PS1: Pode parecer, mas eu não sou esquizóide nem tenho dupla personalidade. Dividir meus sentimentos foi uma forma de análise.
PS2: Mudando de Pato para Ganso: gostei de ver a seleção brasileira jogar ontem! :) Tinha uma pitada de Santos...
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